Pesquisa: 30% dos bares e restaurantes do RJ operam em prejuízo
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio de Janeiro (Abrasel RJ) divulgou os resultados de sua mais recente pesquisa, realizada com empresários do setor entre os dias 28 de setembro e 6 de outubro, no estado do Rio de Janeiro. Os dados revelam que 30% dos estabelecimentos do setor no estado operaram em prejuízo no mês de agosto. Esse número representa um aumento de 5% em relação à pesquisa anterior, realizada em julho. Os resultados também indicam que apenas 35% dos bares e restaurantes conseguiram obter lucro, enquanto 33% permaneceram em equilíbrio financeiro.
Comparado com o cenário nacional, o Rio de Janeiro está enfrentando uma situação ainda mais desafiadora, com 24% das empresas no Brasil operando em prejuízo.
Entre os principais motivos apontados pelos empresários do setor que tiveram prejuízo, destacam-se a queda das vendas no mês (82%), diminuição do número de clientes (52%), dívidas com impostos e taxas (40%), custos relacionados à localização (como aluguel, conservação e reformas) (36%), dívidas com empréstimos (32%), e aumento dos custos com alimentos e bebidas (32%).
De acordo com Pedro Hermeto, presidente da Abrasel RJ, "os resultados do levantamento acendem um sinal de alerta e são um reflexo da situação desafiadora que o setor de bares e restaurantes no Rio de Janeiro está enfrentando. A pandemia já havia impactado gravemente nossos negócios, e agora, com o aumento dos custos operacionais, muitos empresários estão lutando para manter suas portas abertas. É fundamental que o poder público tome medidas efetivas para apoiar nosso setor, como a redução de impostos e taxas, além de incentivos fiscais. Precisamos de um ambiente propício para a recuperação e o crescimento."
A pesquisa da Abrasel RJ também identificou outros desafios enfrentados pelos empresários, como custos relacionados à localização, custos com pessoal, custo da energia e taxas pagas às administradoras de cartões, vouchers e adquirentes.
Para mais informações, acesse o site da Abrasel RJ.
Fonte: O Globo
iFood: entenda as mudanças com fim de contratos de exclusividade com grandes redes
Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o iFood domina 80% do delivery de comida, deixando seus concorrentes bem abaixo no mercado.
Mas, essa situação pode mudar, principalmente, porque o app não tem mais o contrato de exclusividade com grandes redes de restaurantes. A plataforma sofreu uma ação de mais de 40 empresas e teve que entrar em acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Entenda o que mudou após essa definição.
Entenda por que o iFood teve fim de contratos com grandes redes de restaurantes
O iFood cresceu, em grande parte, por fomentar uma relação de troca com grandes redes de restaurantes. Para entender melhor, esses contratos de exclusividade funcionavam da seguinte forma: restaurantes parceiros se comprometiam a não disponibilizar sua operação de delivery em outras plataformas e, em troca, recebiam investimentos do iFood e condições comerciais diferenciadas.
Porém, seus concorrentes notaram que essa estratégia, na verdade, fazia com que o app dominasse boa parcela dos restaurantes, fazendo uma concorrência bem desleal com esse monopólio. A Rappi, uma de suas principais concorrentes, liderou uma ação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), juntamente com mais de 40 empresas e associações do setor, contra o iFood.
Em consequência dessa ação, o Cade fez um acordo com o iFood sobre a política de exclusividade da plataforma para delivery de bares e restaurantes.
O que mudou após o fim dos contratos de exclusividade com os restaurantes
Para começar, o iFood deverá manter o seu volume de vendas atrelado a parceiros exclusivos em 25% ao nível nacional. Em municípios com mais de 500 mil habitantes, o app não poderá ter mais de 8% de seus parceiros exclusivos.
Grandes redes de restaurantes que detenham em seu número mais de 30 estabelecimentos não poderão ter contrato de exclusividade.
Além disso, para ter exclusividade, o Cade colocou um prazo máximo de 24 meses para os contratos, mas há exceções, de acordo com o desempenho do app em cada restaurante.
Fonte: Olhar Digital
Prefeitura do Rio anuncia os detalhes da organização do Réveillon e Carnaval 2024
O prefeito Eduardo Paes apresentou detalhes da organização e produção das festas de Réveillon e do Carnaval 2024 ao lado dos organizadores dos eventos, durante a coletiva na tarde desta segunda-feira (16), no Salão Nobre do Hotel Copacabana Palace.
Pela primeira vez, a festa da virada do ano vai acontecer em dez bairros, sendo dois deles, locais inéditos: a Praça Mauá, na Região Portuária, e a Praça das Juras, em Bangu, na Zona Oeste.
Além disso, a cidade também vai contar com festividades em Copacabana, e a tradicional queima de fogos com 12 minutos de duração, Praia do Flamengo, Piscinão da Praia de Ramos, IAPI da Penha, Parque Madureira, Praia de Sepetiba, Praia da Bica, na Ilha do Governador, e na Praia da Moreninha, lha de Paquetá.
Carnaval: Paes confirmou as datas dos desfiles já informadas anteriormente (veja a ordem oficial abaixo) e o início dos ensaios técnicos das escolas de samba começando no dia 6 de janeiro, com o Grupo de Acesso, a Série Ouro.
Os desfiles na Nova Intendente serão realizados no domingo (19/2), com as escolas do Grupo de Avaliação; segunda-feira (20/2) e terça-feira (21/2), com as escolas da Série Bronze; e sexta-feira (24/2) e sábado (25/2), com as escolas da Série Prata.
Durante a coletiva, Paes citou o desejo de tornar os desfiles na Marquês de Sapucaí “mais sustentáveis e equilibrados”, mas que para o próximo ano não haverá nenhuma mudança, como foi ventilado há poucas semanas.
Carnaval de Rua: A prefeitura já realizou, entre junho e agosto, o cadastro dos blocos de rua que querem participar do calendário oficial da folia e espera por milhões de turistas na cidade.
Fonte: SRZD
Tradicional restaurante La Fiorentina vai abrir filial na Rua da Assembleia, no Centro do Rio
O icônico restaurante La Fiorentina vai abrir uma filial na Rua da Assembleia, no Centro do Rio de Janeiro. A casa vai ocupar um prédio de três andares, onde funcionou restaurante e pizzaria Broz, nas proximidades do Starbucks, no número 43 da rua, ao lado do Gran Cru. O Broz encerrou as suas atividades antes da pandemia. Desde então, o grande imóvel encontrava-se vazio. O restaurante promove no momento grandes obras de adaptação no imóvel com fachada de madeira.
A notícia é boa tanto para o Centro da cidade quanto para o La Fiorentina que, em fevereiro deste ano, foi despejado do bairro do Leme por conta de uma dívida de quase R$10 milhões com o Banco Cédula. O valor vinha sendo cobrada há anos, sem que os proprietários do tradicional restaurante sinalizassem uma solução. O imóvel de 408 metros quadrados possuía ainda dívidas de condomínio e IPTU.
No mês de maio, a marca ressurgiu das cinzas, com novos sócios, e anunciou a inauguração de uma loja na Rua Aníbal de Mendonça, em Ipanema, que já está em pleno funcionamento, assim como uma outra unidade da Barra da Tijuca, localizada na Avenida Lúcio Costa.
O La Fiorentina foi fundado, em 1957, no tranquilo e charmoso bairro do Leme. Suas paredes e pilastras contavam com mais de 3 mil assinaturas, além de fotografias de celebridades internacionais e nacionais, como Pelé, Zico, Nara Leão e Ricardo Boechat. O painel foi reconstruído após a unidade ter sido atingida por um incêndio.
No local, também havia uma coleção de quadros e fotografias antigas e raras da cena artística carioca, já que o La Fiorentina foi durante toda as sua estada no Leme, um importante centro de divulgação cultural. Lá foram realizadas peças de teatro, shows e outros eventos sociais relevantes.
Fonte: Diário do Rio