Melhores Restaurantes do Brasil: 15 cidades estão entre os 100 escolhidos pelo ranking da EXAME
Um ano após a primeira edição da Lista dos 100 Melhores Restaurantes do Brasil, Casual Exame convidou 64 jurados para votarem em suas casas preferidas no país.
Ainda não serão revelados os nomes dos vencedores, a lista completa será divulgada na quinta-feira, 20. Mas, os 100 Melhores estão em 12 estados e 15 cidades, sendo 12 capitais.
São estas São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Fortaleza, Florianópolis, Curitiba, Belém, Recife, Goiânia, Porto Alegre, Manaus, Búzios, Santarém e Tiradentes.
No ano passado foram eleitas casas de 12 estados e 20 cidades, sendo 10 capitais (São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, Manaus, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Fortaleza) e o Distrito Federal.
Cada especialista apontou dez restaurantes de sua preferência, sem ordem de importância.
Votaram: Alessandra Carneiro (Agenda Carioca), Aline Gonçalves (jornalista), Ana Carolina Lembo (@dopaoaocaviar), Andrea D‘Egmont (jornalista), André Bezerra (Duo Gourmet), Arnaldo Lorençato (Veja SP), Bruno Calixto (jornalista), Carolina Daher (revista Encontro), Caroline Grimm (@carolinegrimm), Cecilia Padilha (@yeswecook), Celina Aquino (jornal Estado de Minas), Daniela Filomeno (CNN Viagem & Gastronomia), Danielle Dalla Valle Machado (Bom Gourmet), Daniel Salles (jornalista), Diego Fabris (Wine Locals), Diogo Carvalho (Destemperados), Edi Souza (Folha de Pernambuco), Fabio Wright (Taste & Fly), Felipe Almeida (@almeida1984), Fernanda Meneguetti (jornalista), Flavia Schiochet (jornalista), Fred Sabbag (CNN Viagem & Gastronomia), Gabriel Gasparini (@gaspaindica), Gabrielli Menezes (jornalista), Ismaelino Pinto (O Liberal), Ivan Padilla (EXAME), João Grinspum Ferraz (Casa do Carbonara), José Luiz Soares (@dopaoaocaviar), Josimar Melo (Sabor & Arte e Folha de S.Paulo), Julia Frischtak (Cellar Vinhos), Juliana Andrade (@viver_para_comer), Junior Ferraro (Azul), Jussara Voss (Gazeta do Povo), Kike Martins (revista 29horas), Lela Zaniol (Destemperados), Liana Sabo (Correio Braziliense), Linda Bezerra (jornal Correio), Lorena Martins (O Tempo), Luciana Barbo (jornalista), Luciana Fróes (O Globo), Luiza Fecarotta (CBN), Marcel Miwa (Gula), Marcelo Katsuki (Folha de S.Paulo), Maria Eduarda Vétere (You Must Go), Mariah Luz (@oquefazercuritiba), Marília Miragaia (Folha de S.Paulo), Marjorie Zoppei (Sociedade da Mesa), Nani Rodrigues (@nanirodrigues), Patricia Ferraz (rádio Eldorado), Paula Theotonio (jornal Correio), Pedro Landim (Veja Rio), Pedro Mello e Souza (jornalista), Rafael Tonon (Eater), Renata Araújo (You Must Go), Renata Mesquita (O Estado de S.Paulo), Renato Brasil (O Povo), Ricardo Castilho (Prazeres da Mesa), Roberta Malta (Marie Claire Brasil), Roberto Hirth (@robertohirth), Rosa Moraes (The World’s 50 Best Restaurants), Saulo Yassuda (Veja SP), Suzana Barelli (O Estado de S.Paulo), Tina Bini (CNN Viagem & Gastronomia), Vanessa Lins (Folha de Pernambuco).
Fonte: Exame
Bares e restaurantes têm aumento no volume em janeiro e ajudam a amenizar resultado negativo em Serviços
Resultado da Pesquisa Mensal de Serviços de janeiro, divulgada pelo IBGE na última sexta-feira (14) confirma tendência de pesquisas da Abrasel junto aos empresários de bares e restaurantes, com números piores no resultado das empresas neste começo de ano em relação ao fim de 2022. Apesar da alta de 0,7% no volume de serviços em Alojamento e Alimentação (segmento no qual alimentação fora do lar representa 84% das empresas, segundo dados da Receita), houve um arrefecimento em relação a dezembro, quando o volume teve alta de 2,8% no setor.
A média geral do país registrou a maior queda na série histórica do indicador, com -3,1% (os números são apurados desde 2012). Em receita nominal o crescimento no setor foi de 0,3%, contra alta de 0,4% em dezembro. Mas também uma alta mais expressiva que a média, de 0,1% no mesmo período. Pesquisas da Abrasel mostram que o resultado das empresas também registra piora neste começo de ano, com 30% realizando prejuízo em fevereiro (eram 23% em janeiro e 19% em dezembro) e outras 36% em equilíbrio, sem conseguir lucrar.
“O tombo em serviços de um modo geral foi grande, com -3,1% em janeiro. No nosso setor houve uma alta de 0,7%, este é o copo meio cheio, pois mostra que com todas as dificuldades somos resilientes e estamos contribuindo positivamente de modo expressivo para o resultado. O que acontece é que a inflação elevada, infelizmente, prejudica os resultados, levando a maior parte das empresas a trabalhar sem lucro”, explica Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.
No acumulado de 12 meses, o segmento tem quase o triplo de alta no volume de serviços em relação à média geral, com um crescimento de 23% em alojamento e alimentação, contra 8% na média de todos os serviços. Na comparação entre janeiro de 2023 e janeiro de 2022, a diferença é menor: 11,2% em alimentação, contra 6,1% da média geral. “O nosso crescimento mais expressivo se deu depois de março de 2022, quando começaram a cair as restrições ao funcionamento dos bares e restaurantes em função da pandemia.
Mas este crescimento traz consigo ainda a herança dos tempos mais difíceis, que faz com que hoje quase um terço do nosso setor trabalhe com prejuízo, enquanto muitos se vêm às voltas com dificuldades crescentes para pagar as contas e os empréstimos tomados para sobreviver. Neste contexto, é urgente que venha um auxílio, na forma de inclusão de programas como o Perse, para que as empresas do consigam se reorganizar e manter as portas abertas e os empregos que são gerados pelo setor”, completa Solmucci.
Fonte: Agência Sebrae
Ambev e escolas cervejeiras oferecem formação gratuita para o mercado de bares e restaurantes
A Ambev abre curso gratuito para quem planeja trabalhar em bares, restaurantes e estabelecimentos do setor cervejeiro. A iniciativa vem de uma parceria entre a Academia da Cerveja, escola cervejeira da companhia, e o Bora, projeto de inclusão produtiva. E conta com a parceria da Escola Superior de Cerveja e Malte e do Instituto Ceres.
São oito horas de capacitação on-line, com aulas gravadas e certificação ao fim do fim do curso. A estimativa é ultrapassar 350 participantes. Os interessados em participar da iniciativa devem se inscrever através do site da Academia da Cerveja até 18 de maio.
Fonte: O Globo
Senhas contra o assédio sexual: bares do Rio criam códigos para ajudar pessoas em risco
“Cadê a Angela?” Essa é a pergunta que uma mulher fará no bar do Coltivi, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, se estiver em situação de risco dentro do estabelecimento. A frase, como informa um recado dentro do banheiro feminino, é a senha para indicar que algo não vai bem, numa estratégia que vem sendo adotada em bares, restaurantes e casa s noturnas — cada lugar com sua versão — para facilitar denúncias de assédio, violência ou importunação. A comunicação por código ganhou popularidade após a promulgação de uma lei estadual, em 2019, que obriga estabelecimentos a prestarem auxílio para mulheres que se sintam em situação de risco.
No Coltivi, o recado atrás da porta do banheiro diz: “Está em um encontro que está ficando estranho? Sente que não está em uma situação segura? Vá pelo bar e pergunte ‘Cadê a Angela’?”. A personagem fictícia foi importada de uma campanha contra assédio feita na Inglaterra, em 2016, que chegou ao conhecimento de Piero Zolin, de 41 anos.
— Com essa era nova de encontros marcados por aplicativos, os riscos aumentaram — afirma o dono e fundador do Coltivi.
Yuri Evangelista, chefe do bar, lembra da única que vez em que uma mulher procurou pela “Angela”. Nervosa, a cliente utilizou o código e foi prontamente acolhida por Yuri, que a levou até o escritório do estabelecimento.
— Ela não quis entrar em detalhes, só disse estar nervosa e que só sairia quando o homem que a estava acompanhando deixasse o local. Eles tinham se conhecido em um aplicativo de relacionamento, e algo saiu do controle — conta Yuri.
No Rio de Janeiro, esse mecanismo de defesa inspirou a lei estadual 8.378, da deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), que estabelece que bares, casas noturnas e restaurantes são obrigados a adotar medidas para auxiliar mulheres em situação de risco nas dependências desses estabelecimentos.
A lei diz que a informação sobre o socorro disponível deve ser exposta em “cartazes fixados nos banheiros femininos ou em qualquer ambiente do local”. Também é obrigação do estabelecimento treinar e capacitar os seus funcionários para a aplicação das medidas previstas.
No Zazá Bistrô, em Ipanema, a preocupação com a proteção das mulheres está presente desde o início. As donas, Zaza Piereck, de 54 anos, e Preta Moyses, de 46, mesmo antes da implementação da lei, já tinham um “drinque” indicado no banheiro como código para situações de risco.
— Como nunca tivemos nenhum caso, resolvi trocar o drinque por um recado mais claro. Fiquei com medo de não procurarem ajuda por algum mal-entendido — explica Zazá.
Para a delegada de Polícia Monica Silva Areal, a iniciativa pode salvar vidas.
— É muito comum ouvir o relato de mulheres que ficaram em situações desconfortáveis em encontros e não souberam como sair. Esse recado no banheiro pode salvar uma vida — garante.
Fonte: O Globo